segunda-feira, 13 de julho de 2009




Samambaia-paulista (Nephrolepis pectinata)


Planta perene da família das Davalliaceae , Pteridophyta nativa do Chile, México, Japão e Nova Zelândia. As samambaias paulistas são muito rústicas e podem ser plantadas diretamente no solo, à meia-sombra. Com cerca de 40 cm de altura, e sua folhagem quase ereta, são plantas muito indicadas para forrações e para planta de corte compondo lindos buquês com flores.É resistente ao frio e muito vigorosa, tornando-se planta invasora em muitos casos. Como as outras samambaias, aprecia a umidade e o calor.




Samambaia-prata (Pteris cretica)



Planta perene da família das Pteridaceae, Pteridophyta nativa da América Tropical . Esta samambaia possue folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. Externamente pode ser cultivada em jardineiras, canteiros e vãos entre muros ou paredes preparadas para receber epífitas. Como a maioria das samambais devem ser cultivadas a meia-sombra ou sombra. É bastante exigente em matéria orgânica e irrigação. Não é tolerante o frio e as geadas. Pode ser multiplicada divisão de touceiras.

Renda Portuguesa (Davalia fejeensis)

Planta perene da família das Davalliaceae , Pteridophyta nativa das Ilhas Fiji e Austrália. As folhas (frondes) da renda portuguesa são muito interessantes: apresentam grande detalhamento nas suas subdivisões e recortes, tornando-a uma planta de textura muito particular e bela. Suas folhas tornam-se amareladas e caem no inverno. Pode ser cultivada em vasos e jardineiras com substrato rico em matéria orgânica, sempre à meia sombra. Além disso tem a possibilidade de ser plantada na vertical.



Samambaia ( Nephrolepis sp., Polypodium sp., etc.) - planta perene da família das Davalliaceae, Polypodiaceae , Pteridophyta nativa de diversas áreas, principalmente tropical. As samambaias são em geral plantas herbáceas, rizomatosas com folhas longas, subdivididas em folíolos que podem ser lisos ou rendados. De coloração verde, com diversas tonalidades, podem ser mais eretas ou mais pendentes dependo da espécie e variedade. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Apresentam tamanhos muito variados, para todos os gostos e ambientes. As samambaias fizeram e fazem muito sucesso na decoração de interiores, sendo uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil. Comumente é plantada em vasos de xaxim, fato este condenável atualmente, devido ao perigo de extinção do xaxim. Algumas alternativas estão sendo estudadas em substituição a este substrato, como os vasos de fibra de côco, por exemplo. No entanto, os apreciadores das samambaias e outras epífitas, afirmam que estes substratos ainda não apresentam as mesmas qualidades do xaxim. Com certeza, em pouco tempo a ciência chegará a fórmula do substrato ideal, e ecologicamente correto. Até lá, é nosso papel respeitar o xaxim e experimentar novos substratos e combinações. A iluminação ideal para as samambaias em geral é a meia-sombra, salvo em algumas exceções. São plantas rústicas e que não gostam de frio. Os vasos devem ser irrigados frequentemente, porém devem ser bem drenados.

Avenca (Adiantum sp.)


Planta perene da família das Pteridaceae , Pteridophyta nativa dos Estados Unidos, Brasil, México e Antilhas. Suas folhas são chamadas frondes e são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha e com as margens recortadas, onduladas ou rendilhadas.As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos. São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. Elas apresentam cerca de 50 cm de altura. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras, valorizando sua textura.

SAMAMBAIA
Milhões de anos atrás, samambaias enormes dominaram florestas imensas, muito antes de surgirem as plantas atuais. Elas não desenvolvem sementes, mas propagam-se através de esporos ou pela divisão de seus risomas. A maior parte dos gêneros utilizados em paisagismo são provenientes dos trópicos, destacando-se Adiantum, Asplenium, Polypodium, Pteris e Platyccerium, com diversos tamanhos e formas.
O nome samambaia é proveniente do tupi e significa "aquele que se torce em espiral". Seu habitat pode ser tanto um vaso de xaxim como o tronco de uma árvore, uma pedra ou mesmo o próprio solo ou a água, como as samambaias aquáticas. O sucesso no cultivo destas plantas depende da capacidade de reproduzirmos em casa as condições naturais em que estas vivem nas matas. A maior parte das espécies preferem ambientes sombreados. O vento é um dos seus maiores inimigos, causando "queima" das folhas mais jovens e perda de água por evaporação. Samambaias também não gostam de alterações de lugar, pois elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, podendo definhar e até morrer caso sejam mudadas. Normalmente são cultivadas em xaxim, que retêm mais a umidade e permitem que as raízes respirem melhor.

Principais Pragas:
As mais comuns são pulgões, cochonilhas, ácaros e lagartas que devem ser retiradas manualmente ou através de uma pinça, para evitar o uso de inseticidas. Podem também ocorrer algumas doenças, causadas por fungos ou bactérias. Nestes casos, as folhas apresentam manchas e as raízes apodrecem, devendo-se eliminar as partes doentes.

CUIDADOS EM CASA
Manter a planta em local sombreado fora do vento (evite trocá-la de lugar)
No verão irrigar duas a três vezes por semana; no inverno irrigar 1 vez por semana
Eliminar ramos secos ou doentes
Adubar uma vez por mês.

Fotos de samambaias


terça-feira, 16 de junho de 2009


Pteridófitas - As Samambaias
São exemplos de pteridófitas as samambaias, avencas, xaxins, fetos, lycopodium e selaginella. São os primeiros vegetais vasculares. Seus vasos condutores possibilitam o transporte rápido de água e sais minerais das raízes para as folhas e de seiva elaborada das folhas para as demais partes da planta. Foram também as primeiras plantas a apresentar tecidos de sustentação. Estas inovações permitiram que essas plantas atingissem grande porte e se mantivessem eretas.

Nas pteridófitas as plantas perenes contendo raízes, caules e folhas correspondem ao esporófito. Estas plantas desenvolvem pequenas estruturas circulares distribuídas regularmente pela margem da superfície inferior das folhas. Estas estruturas correspondem aos soros, que contém esporângios, estruturas produtoras de esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e levados pelo vento, que ao caírem no solo germinam dando origem aos protálos que constituem os gametófitos, geralmente monóicos.

O protalo mede apenas cerca de 1 cm e tem vida autônoma. Ele possui anterídeo e arquegônios, estruturas produtoras de gametas masculino e feminino, respectivamente.

Quando chove, o protalo fica coberto pela água, o que possibilita a fecundação, uma vez que os anterozóides (gametas masculinos) flagelados devem nadar ativamente até a oosfera (gameta feminino). O embrião formado após a fecundação desenvolve-se, dando origem a um esporófito, se desenvolverá numa nova samambaia.